26 de novembro de 2010

Hoje é um dia comum e hoje me sinto como ele. Não estou apaixonada, não estou com saudades, não estou triste e muito menos sofrendo, eu estou feliz. Não estou brigada com alguém, não lembro nem qual foi a última vez que entrei numa discussão... tenho tudo o que mais desejei desde o começo do ano. Todas as minhas promessas foram cumpridas, todos os meus sonhos de curto prazo foram realizados e todos que eu amo estão por perto. Em algumas noites sinto vontade de chorar, confesso, mas talvez seja o excesso de lágrimas que existem em mim e não tem um motivo pra sair. As vezes eu caminho nas ruas, penso em alguém e começo a rir sozinha, isso não significa paixão, é só mais um sonho, algo que se acontecesse seria legal mas que no momento não me faz sentir absolutamente nada. As vezes eu sonho com alguém... normalmente os sonhos são lindos, meigos e são os meus maiores desejos que saem pra alegrar minhas madrugadas. No momento eu sou tão eu que escuto músicas antigas com músicas novas, mudo das agitadas pras românticas sem ficar triste, danço, saio, acho graça, implico e não estou nem ai. Minha vida está perfeita e eu não preciso de ninguém em especial pra saber disso, obrigada ontem, por me proporcionar um hoje tão bom!

2 de novembro de 2010

EU VOU TE AMAR, PRA SEMPRE!

As lágrimas caem e você já não se dá o trabalho de limpá-las, elas sempre voltam. Você coloca a sua música preferida pra tocar e nem ela te anima, pois em algum momento você escuta algo, naquela música que costumava ser reconfortante, que lhe traz mais dor. Perder nunca foi bom e meu único aprendizado quanto a isso é que sempre poderia ter sido melhor. No meio das lágrimas e falta de ar, aparece um enjoo incontrolável. Você não está passando mal, só que a dor é tão grande que atinge todos os pontos possíveis. Seu coração se comprime, você fica quente e começa a ficar sem reação. A dor piora, a cada mísero minuto. Não tem ninguém por perto pra te abraçar, você está sozinha e se sente mais sozinha ainda. As vezes parece que tudo dá errado, e dá mesmo. As vezes parece que as coisas não tem saída, e não têm mesmo. As vezes parece que nem o tempo vai resolver, vai curar, vai reconstruir... mas ele reconstrói, pelo menos um pedaço. Eu não to falando de dor de um relacionamento acabado, amanhã você vai amar outro, tenha certeza. Eu to falando das dores da perda eterna, sabe? Quando você só pode ver a pessoa de novo nos seus sonhos, quando ela sofre e você não pode fazer nada. Quando ela encosta a cabeça no seu joelho e tenta respirar, só mais um pouco, só pra tentar ficar do seu lado por mais um tempo, só pra aproveitar mais um minuto com você. Não tem mais o que fazer... as chances acabaram e agora basta abraçá-la. O último abraço, o mais comprido e doloroso de todos, o que vai ficar guardado na memória. O abraço de dor. O fim.